Crítica - Ant Man and the Wasp


"Ant Man and the Wasp" foi realizado por Peyton Reed e conta com a volta dos atores Paul Rudd, Envageline Lilly e Michael Douglas.  O filme passa-se após os eventos de "Captain America Civil War", após o qual Scott Lang ficou retido em prisão domiciliária por ter violado os "Sokovia Accords". Assim, nos últimos dias de prisão Scott é transportado para mais uma aventura com Janet e Hank Pym, para resgatar Hope Van Dyne que está presa no Reino Quântico.
 Eu não sabia sequer se ia fazer crítica a este filme. A sua estreia na Europa foi tardia, e só tive oportunidade de vê-lo na semana passada. Contudo, quero demonstrar a minha opinião sobre o mais recente filme do Universo Cinematográfico Marvel.
 Não sou o maior fã do filme "Ant Man"de 2015. Não que o filme seja mau, é um bom filme com excelentes efeitos e boas performances, contudo o roteiro e o humor deixaram a desejar para mim. Ainda assim a sequela deixou-me entusiasmado devido à introdução da Janet como a heroína Vespa, e pela promessa de explorarem o Reino Quântico. Contudo,tenho a dizer que mais uma vez, não fiquei muito impressionado com o novo filme deste herói. Com isto quero dizer que, gostei do filme, mas  penso que houve várias oportunidades desperdiçadas que podiam ter tornado este filme muito melhor.
 Posso dizer que adorei Envageline Lilly no papel de Vespa. A atriz é carismática, engraçada e a interação dela com Scott Lang é provavelmente o ponto mais alto do filme.


 De destacar também alguns pontos de comédia, principalmente um monólogo interpretado por Michael Peña que faz a personagem Luis. Também o uso dos poderes do protagonista Scott Lang, renderam uma cena em específico que achei muito inteligente e engraçada.
 Gostei do uso de diversos flashbacks ao longo do filme, tendo achado que contribuíram em muito para o enriquecimento das personagens, em especial da Vespa.
 O Reino Quântico tem um visual incrível, e toda a sequência dentro dele é muito imersiva. Contudo é aqui que começa um dos meus problemas com o filme. Se a grande promessa deste novo projeto era mergulhar de cabeça nesse Reino, o filme entrega-nos apenas cinco minutos do mesmo, deixando até a cena do primeiro filme muito melhor. Penso que foi uma oportunidade desperdiçada e acho que deviam ter explorado muito mais esse mundo quântico. Desta forma, ficamos sem perceber muito sobre o reino e além disso o filme prefere enveredar por outras vertentes que não são tão interessantes.


Uma dessas vertentes que falo, é o vilão secundário vivido por Walton Goggins. Esta personagem parece mais como algo acrescentado ao filme. Um vilão genérico que fica muito atrás do que a Marvel tem vindo a oferecer nas suas últimas duas produções.
 Voltando a falar em vilões, a vilã deste filme chama-se Ghost e é vivida por Hannah John-Kamen. Sobre esta antagonista não sei muito bem o que pensar. Gostei muito do trabalho da atriz, adorei a motivação que a leva a fazer o que faz. Porém acho que a história dela podia ter tido uma conclusão mais afinada, isto porque penso que em certos pontos do filme, o roteiro parece esquecer a personagem, e a conclusão que lhe dão é,na minha opinião, não só apressada como também atabalhoada.


 Sobre os efeitos especiais, acho que em várias cenas estão impecáveis, principalmente quando as personagens estão no tamanho diminuto e em certos momentos do Reino Quântico. Contudo, o uso de tela verde no filme é notável, o que me distraiu mais que uma vez.
 As cenas de ação usam os poderes das personagens de forma interessante, mas penso que podiam ter sido ainda mais inventivas. 
 A primeira cena pós créditos é empolgante e deixou-me ansioso para uma futura produção do Universo Cinematográfico Marvel (quem viu sabe do que falo).
 Resumindo e concluindo, "Ant Man and The Wasp" podia explorar melhor o seu potencial. Assim sendo, não deixa de ser um filme divertido, com boas interpretações, e sequências cómicas muito divertidas.
Nota:6,6/10

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