Crítica - The Girl on the Train

The Girl on a Train é a adaptação do livro com o mesmo nome. Filme dirigido por Tate Taylor e protagonizado por Emily Blunt, Haley Bennet, Luke Evans, Justin Theroux e Rebecca Ferguson.
Temos aqui a história de uma mulher viciada em álcool, que vive deprimida pela seu divórcio. Até que certo dia, uma mulher desaparece e ela vê-se envolvida no meio da confusão.
 Não esperava grande coisa deste filme. E ainda bem, porque é um filme que, apesar de entreter, e ter alguns pontos positivos, tem muitos problemas.
 Começando pelo que mais gostei. Os atores estão incríveis, destaque para a protagonista, interpretada por Emily Blunt. que tem uma ótima performance.

 O filme é sim envolvente. A história é boa e tem potencial, só que não não foi muito bem executada. Isto é, os mecanismos usados para a contar não foram os melhores. Por exemplo diálogo de exposição em excesso, o que torna certas cenas um tanto cansativas. E a edição do filme, é horrorosa. Muito má! Às vezes, nem se percebe muito bem o que está a decorrer, por causa da forma que a cena foi cortada.
 A direção de Tate Taylor deixa muito a desejar. Os ângulos que ele utiliza, são simples e até mesmo estranhos, tem alguns momentos mal enquadrados, e certo uso da câmara tremida, o que não me agrada pessoalmente. Ás vezes parecia um daqueles filmes feitos para TV, o estilo de filmagem e edição era muito semelhante.
 Há também que dizer, que o filme se torna um pouco previsível, pelo menos eu consegui adivinhar a grande revelação, o que num filme destes não é bom sinal.
 The Girl on a Train é um filme com excelentes atuações e uma história que funciona, mas é prejudicado por cenas enfadonhas e pela má direção e edição.
Nota:5,7/10